quarta-feira, 1 de julho de 2015





Hoje, as tradicionais lâmpadas incandescentes de 60W saíram de circulação. A regra é da Portaria Interministerial 1007, publicada em Dezembro de 2010, que fixou índices mínimos de eficiência energética para fabricação, importação e comercialização em território nacional. “Somente 5% da energia gasta é usada para iluminação. O resto é usado para aquecer a lâmpada. É muita energia para pouca luz”, esclarece o professor de engenharia elétrica, Luciano Duque.






 
                                                                                                                             
Já as de 25 e 40W só poderão ser comercializadas até 30 de Junho de 2016 e segundo o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO) as multas previstas na lei para os fabricantes, importadores e comerciantes que descumprirem a legislação variam de R$ 100 a R$ 1,5 milhão. 


Com tantas mudanças, é importante se informar sobre os principais tipos de lâmpadas que o mercado oferece em substituição às incandescentes, quanto consomem, qual o tipo mais adequado para cada ambiente, sua vida útil e preço. Confira a seguir os princípios básicos dos modelos mais usados em residências.


Fonte de Pesquisa:: Revista Casa e Jardim |  Nov. 2013  e  Jornal Nacional TV Globo  | Julho 2015
Texto:: Andréa Alvarenga |  Mariana Mello









Incandescente (normal ou halógena), fluorescente ou LED.  

Modelo de lâmpada. Podem ser siglas acompanhadas de números.

Consumo de energia, expresso em watts (W).

Referência do bocal de lâmpada. O mais comum nos lares brasileiros é o E27. 

Indica a vida útil da lâmpada. Expresso em horas ou anos.

Voltagem. Em vots (V), especifica a tensão elétrica necessária para o funcionamento da lâmpada.

Cor da luz, expressa em kelvins: quente, fria ou superfria.

Ângulo do facho de luz. Os menores são usados para dar destaque, os maiores, apropriados para uma iluminação mais abrangente.

Indica a quantidade de luz, medida em Lúmens (LM -unidade de medida de fluxo luminoso).





São as lâmpadas que funcionam a partir da passagem de corrente elétrica pelo filamento de tungstênio. Desse grupo, fazem parte as incandescentes - que deixarão de ser fabricadas em 2016 - e as halógenas. O princípio das halógenas é o mesmo das incandescentes, com a diferença que, nesse modelo o gás halogênio regenera o tungstênio fazendo com que ela dure mais. Outra vantagem da halógena é o tamanho reduzido. As principais de uso doméstico são as dicróicas, PAR, AR e halopins. As lâmpadas de filamento são as únicas que têm IRC (índice de reprodução de cor) nota 100, o que explica seu sucesso na decoração em lojas e restaurantes.



 







  


São as fluorescentes tubulares que demandam reator externo, e as fluorescentes compactas, que já trazem o reator acoplado na peça - estas ficaram populares na época de risco de apagão energético, em 2001. Seu ponto forte é a economia em relação às incandescentes: duram de seis a oito vezes mais. Lâmpadas frias e superfrias devem ser utilizadas apenas nas áreas como cozinha e banheiros. Para salas e quartos, prefira os modelos quentes, com temperatura de cor até 3.000 kelvins.










São as lâmpadas do futuro.
Ao passo que as incandescentes, halógenas e fluorescentes funcionam a partir de filamentos e gases, as de LED geram energia por microchip. Consomem muito menos energia, duram de 15 a 25 vezes mais que as incandescentes e geram menos manutenção. Os efeitos das lâmpadas são praticamente os mesmos das convencionais: a incandescente LED, a dicróica LED, a PAR LED, a fluorescente LED. Um fator a ser melhorado é o IRC: no uso residencial, o máximo é 80. Muitas ainda dependem de acessórios, mas já existem modelos com adaptação na parte interna. 








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